terça-feira, 10 de março de 2015

Pubalgia Sintomas e Tratamento


pubalgia, é a dor que sentimos na sínfise pubica, ou na origem da musculatura adutora, na região da virilha. Geralmente tem tendência a prolongar com a continuidade do exercício físico e melhora muito com repouso e fisioterapia. Este quadro patológico é cada vez é mais frequente no meio desportivo, a pubalgia cronica tem como causa principal o encurtamento da musculatura posterior e adutora responsável pelo fechamento e cruzamento das pernas e a fraqueza dos abdominais.
A pubalgia pode começar por uma tendinite, ou seja, inflamação do tendão de um dos músculos adutores, e se apresentar como uma dor na virilha bem pontual. O atleta deve logo que possivel, consultar um médico para fazer diagnóstico diferencial. O objectivo é saber se se trata de hérnia ignal, doença infecciosa ou reumática,  ou até outra doença do aparelho geniturinário.Ao receber o diagnóstico de pubalgia, o ideal é seguir um tratamento específico desde o início para evitar que a dor se torne cronica e incapacitante.

Tratamento:
O tratamento é multidisciplinar: o médico faz o diagnóstico, o fisioterapeuta elabora o programa de tratamento e o preparador físico mantém o treinamento baseado nos resultados de melhora do atleta.
São aconselhados vários tipos de tratamento, e a fisioterapia aquática é um deles. O tratamento deve respeitar a dor do paciente, a respiração diafragmática está presente o tempo todo, principalmente nos exercícios de alongamento suave, descolamento fascial e mobilidade articular.
A principio vamos trabalhar com zero impacto tirando proveito do empuxo ( força vertical dirigida para cima), esta força que vem de baixo para cima, que passa pelo centro de gravidade do corpo, aliviando o peso corporal sobre as articulações e da temperatura da água que promove relaxamento.

alongamento progressivo deve ser indolor, com o objectivo de aliviar a tensão sobre a musculatura envolvida, recuperar o comprimento do músculo. Na água utilizamos o próprio movimento de arrasto que leva ao alongamento passivo.
A medida que o quadro álgico (dor) desaparece, a musculatura reage como por exemplo o bambu ele vai e volta mas não quebra. A ideia é essa: ser forte, mas flexível.
Na fisioterapia aquática fazemos uso de várias técnicas de tratamento e vários tipos de relaxamento. A principio devemos ficar só na água, a medida que a musculatura reage vamos diversificando o trabalho. O grau de intensidade do trabalho é progressivo de acordo com a resposta do paciente.

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