segunda-feira, 9 de março de 2015

Sìndroma do Canal Cárpio

Síndroma do canal do carpo

Os ossos e ligamentos que formam as paredes do canal Cárpio não se alargam. Em consequência de traumatismo, ou de qualquer outro problema, pode surgir edema (acumulação de liquido) ou espessamento do tecido conjuntivo no canal Cárpio.
O edema ou o tecido conjuntivo espessado podem comprimir o nervo e vasos que passam no canal. Esta compressão desencadeia a Síndroma do Túnel do Carpo, que consiste em formigueiro, sensação de queimadura e adormecimento da do membro em questão (mão e antebraço).
Esta síndroma surge com maior frequência em pessoas que exercem muita força com as mãos. Infelizmente o numero de casos tem vindo a aumentar nos últimos anos com o contributo das pessoas que trabalham longas horas no computador derivado ao mau posicionamento da própria mão ( manuseamento do rato).


 Epidemiologia:

É uma doença de ocorrência muito comum entre mulheres na faixa de 35 a 60 anos, ocorrendo raramente em homens ou em mulheres mais jovens.

Tratamento:

Em casos mais leves, usa-se imobilização. A fisioterapia é recomendada e o profissional deve orientar o paciente a realizar alongamento de flexores de dedos e punho, com isso ocorre melhora da função e aumento na formação de líquido sinovial auxiliando a lubrificação dos tendões, fáscias adjacentes e bainhas (tendões lubrificados diminuem o atrito entre as bainhas evitando assim a inflamação), e fazer o uso do ultra-som para alívio de dor e diminuição do processo inflamatório, diminuindo assim o edema. Remédios são apenas paliativos. Em casos mais graves os pacientes devem ser submetidos à cirurgia, para abrir o canal comprimido. Costuma ser eficaz. Após muito tempo de compressão, pode haver atrofia do nervo.

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